Para o ser humano, situações ruins não
deveriam passar nem que fosse para uma breve visita. E não adiantam argumentos
psicológicos ou religiosos de que é necessário um tanto de sofrimento... O fato
porem, é que sofrer faz parte do processo de viver, apenas isso.
Em contrapartida, o que é o sofrer? Esse
suportar pode ser para algumas pessoas um pacote do destino e para outras,
resultado duma procura inconsciente, e até mesmo consciente, dependendo da
situação.
Quem nunca vivenciou ou viverá para dizer a
frase: "não esperava que isso fosse acontecer comigo"(...?) De nada
adianta estarmos em estado de alerta o tempo todo, se não podemos antecipar-se
plenamente ao sofrimento. O que podemos, é evitar situações que
venham a alimentar essa possível agonia, e ainda assim, longe da possibilidade
de não tê-lo no decorrer de nossas vidas.
Como antecessor desta angústia, esse
estado, poderá originar o medo, que em doses normais e longe da fobia, trará um
equilíbrio - gerando uma resposta de alerta no organismo, preparando o
individuo para luta ou, até mesmo, para fuga; que, em linhas gerais, tenderá a
ser uma leve ansiedade e, na pior das hipóteses - em pavor - o que basicamente
traria a necessidade de uma intervenção profissional.
Diferente do sofrer, à alegria, baseado em
momentos felizes, se torna uma busca diária -, levando em consideração que um
dia feliz se tornará passado motivador para busca de outro porvindouro, e assim
por diante...
E, por mais incrível que possa parecer,
trata-se, a principio, de uma busca solitária - partindo do raciocínio em que
cada indivíduo é um só, mesmo que sua sina seja para viver em sociedade e pela
sociedade. Já, num outro ponto de vista, àquele que procura a
felicidade para si só – correrá um certo risco de não contemplá-la
vibrantemente - já que a felicidade tem de ser vista e consequentemente
compartilhada.
Com tudo, todas opiniões a cerca do
assunto, não passam de mera suposições ou embasamentos empíricos. Valemo-nos
pela única afirmação de que - o futuro ainda não existe e é o intervalo que se
inicia após o presente.
E para findar, acrescento outro
mais, parafraseando Friedrich
Nietzsche: “não
há fatos eternos, como não há verdades absolutas.”