sábado, 3 de dezembro de 2011

...

os ratos são demitidos do bueiro
com a fineza de um barão
agora,
esmagados os ratos são...
findo prazo da limpeza
é quando a carruagem retorna
outros ratos hão habitar
e procriar
os ratos serão demitidos

sábado, 19 de novembro de 2011

Sem título, por enquanto

"Mais necessário que o mundo, é a evolução desse mesmo". Não sei se ouvi, li ou criei essa frase, tampouco afirmo. De qualquer forma, se analisarmos, há muita lógica nessa citação.
...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Manhã roubada

Os corpos já não estavam mais suados. Era manhã de uma segunda-feira bronca. Nenhum celular ou relógio despertara até o momento. A luz do sol tomara conta de todo ambiente. Haviam duas taças espalhadas pelo carpete e uma garrafa de vinho que rolara até a porta de entrada do quarto. Por sobre a cama de casal desarrumada: dois copos nus em posições ainda sensuais, refletidos no espelho que habitara o teto. O cheiro do sêmen marcante que pairava no ar...
O olhar curioso do homem que abrira a porta do quarto durou poucos minutos, quase que cronometrado. Em seguida, ele deu uma leve coçada em suas partes baixas, fechou a porta com o máximo de cuidado, desceu as escadas, pegou uma bolsa grande e pesada, passou pela porta dos fundos; saindo tranquilamente sem que alguém desconfiasse a sua presença (...)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Amor em duas vias Parte I

...Um forte vento batia, nas janelas da pequena casa vulnerável as forças das ondas que quebravam infatigavelmente. Eram nesses dias de ressaca do mar, que eu percebera a magnitude do oceano na natureza - podendo de forma viril - recuperar minhas vontades...

Ao congresso

Suas casas brancas estão falidas com porções de bactérias; a espera é moribunda e os esqueletos, agora, passeiam, pelos corredores podres(...)

Contrassenso

Meu autoretrato antirracista
auto-hipnose ou paranoia?
Minha imagem real, vezes antissocial;
longe de ser herói
mas anti-imperialista
Num mundo de sub-humanos
querendo ser autossustentável...
Depois da autoanálise
percebo que sou:
apenas um vice-rei;
semi-internado
num quarto de um mini-hotel
(...)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Breves e brevíssimos

" Um homem precisou aportar no universo feminino; saiu de seu conforto. Tinha medo de altura. A cada relato uma novidade. E, percebeu que lá, as lágrimas são diferentes "


"Eu tenho um pavio curto para dar-lhe: use-o com segurança"


"Naquela ocasião, haviam milhares de vozes e ninguém chamou seu nome"


"Protegidos no templo, eles pregavam a paz"


"Ser bondoso por completo pode ser uma busca árdua do ser humano - para começar; basta ser apenas correto"


"O que é vida, senão um sopro de vontade"


"Não acredito nesse luxo, nesse lixo camuflado; os tambores repartidos"


"São apóstolos de um deus louco e refratário às impurezas da Terra"


"Desde criança necessitamos de muita fibra e educação"


"O mundo é uma atribulada canção;
Tantas atribulações e as vezes falta poesia...
Vendem-se palavras!"

domingo, 21 de agosto de 2011

Quanto amor...

amor instantâneo
amor de clube com hora marcada
amor com desejo de cura
amor com sentido de exemplo
amor revesado
amor inverso do amor
amor assistido
amor longe do ódio
amor com fúria
amor pela falta de amar
amor em porções
amor convertido
amor aumentando
amor perene
amor depois do amor
amor que chegou tarde
amor em busca
amor sem resposta
amor com muito amor
amor desde quando surgiu o amor
amor fácil de escrever
amor difícil de amar
...

...

amor que bastasse
amor literalmente amor estantaneo

...

"Tudo seria uma questão de lógica, bom senso e vontade de fazer! Quando opinamos, julgamos através de nossos interesses mais profundos e, de certa forma, esquecemos que ha diversidades naturais"

Olhar

"A Terra está viva!, e nós somos sua porção consciente e inteligente;
competir... é uma tarefa hercúlea;
a ética na vida emerge no processo de viver
Estranho esse nosso risco! -
Os deuses nos devolveram o fogo...
Não me atrevo a tentar entender
É necessário se fazer o novo do velho,
fatiar a fatia do amor que foi dado
se não, cada noite nos empobrecerá, dia-a-dia
De que valem as crenças limitadas?
O inicio de nossas vidas
é feito de ilusões, de esperança,
e de divertimento sensual;
enquanto o fim,
é perseguido pela decadência corporal
e odor de morte(...)
Eu sou um sinônimo aberto/
pronto para palavras"

Engodo

Até que o fogo se alastre
em meio a floresta seca
basta nesse caso: uma faísca.
Para alma não correspondida
oferecida a um deus improvisado
e mesmo que nas copas das árvores habitem;
a fuga parece não vingar(...)
Sobraram cinzas num véu negro
Cometeu suicídio?
Foi evasão da razão!
Nascera em lugar errado;
em hora inapropriada;
num mundo que parecera pudico
Mas, sua pureza era momentânea
como na felicidade
E nas horas vagas da loucura
teve sua chance de renascer/ressuscitar
igual o pequeno broto
debaixo de seus pés...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Menino

O menino que corria
vertendo suor
da brincadeira
ao delírio da febre
do sorriso
às lagrimas
o menino dormia
para esperar outro dia...
Nesse mundo sou devagar mesmo, prefiro olhar lentamente, dependendo da ocasião; olhar mais de uma vez

Uma Triagem

Triste vida

Das mentes laqueadas

Antidiálogicas

Não reclamo, constato

Ignoram a vida (...)

A verdadeira vida;

Mediatilizada pelo diálogo

Quando aprontado

ao desconhecido:

Levo meu pára-quedas

De que vale a critica?

Se todos são livres...

...triste escolha

Marionete

com fios

organizados

e misturados

entrelaçando

enlaçados

aplumados...

falsa

a generosidade

opressores

gratos

acima do palco

(...)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cultura

Um amigo indagou: que culturalmente estamos perdendo a noção de aprendizagem; de que as pessoas não estão evoluindo; que a cultura está empobrecendo...
Na verdade ha sim, omissão de nossa parte - queremos uma cultura pronta - de acesso comercial(...) Gostamos de status cultural; de voltar ao teatro das luzes acesas, antes de Wagner.

sábado, 25 de junho de 2011

UM PRESENTE REINO

Era um reino, não muito distante. Um “reino”; porque outros possíveis reinos não existiam..., ainda. Fruto duma herança habitual, um reino similar e mandatório As nuvens eram artificiais, feitas da existência predatória – uma escolha. Os que se achavam reis - tinham coroas sobre as cabeças, como em qualquer reino sem visão, sem missão – coroas que os transformavam em opressores, alienavam... As muralhas eram altas, só que dentro do reino – as defesas eram internas. Nesse reino de nada sabiam do mundo lá fora. Cada rei com seu tesouro, seu capacho. Cada rei com sua habilidade de reger em torno da sua coroa predileta (...)

CIRCO

No meu circo:

tem esmola

tem congada

e passarada;

amendoim com casca

pipoca e algodão-doce;

tem palhaço triste

e leão na bilheteria;

tem salário equilibrista

e pavões ostentando

No meu circo:

tem caravana

com adultos

e crianças

bem-me-quer

e malmequer

tem mentira

e adultério

alegria...

depois pranto

No meu circo:

Faltam lonas,

Copos-de-leite

e Joãos-de-barro

No meu circo:

vejo a platéia

a espera de um

novo truque

(...)

Um Bilhete em Baixo da Porta

Prezado (a) (as) (os) morador (a) (es) (as) do vinte dois:

“Sei que és (são) novo (a) (os) (as) no prédio e ainda não se habituou (aram) com as regras (apesar de que regras de condomínio são quase universais) e espero que pelo menos abaixe (em) o som antes da meia noite, já que se passaram das dez e além do mais; amanhã é segunda”.

Aproveito o momento para desejar-lhe (es) um feliz aniversário, muita saúde e PAZ!

Saudações

Seu único vizinho, apartamento vinte um

Pequenas

“Distribuí toda minha fortuna. Bom dia!”
“Voltei iluso. Saí de uma reunião”
“Vendem-se cadeiras, com pessoas sentadas”

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Premio

Eu premiei um dia, confesso!
tú premiaras também
ele premiará sempre
que nós premiemos como piegas
quando vós premiardes o vazio
e por premiarem "eles"
não mais premiemos nós
(...)

...

Sou feliz com meu intestino/somos entrosados/como tambores ritmados/disseram-me que é uma das causas do sorriso

O Rei se foi

Vida nova aos súditos do rei
ele se foi
e junto dele seu egocentrismo
sua tripla personalidade
Vida nova ao castelo
Derrubem as muralhas
de fora pra dentro
ele se foi
E com ele sua inoperância
seu canudo dispensável
Vida nova ao brasão
Destruam as baias
que renasçam as ideias
ele se foi
E na sua sombra
somente os infiéis
(...)

domingo, 19 de junho de 2011

O Beijo

Pode ser o início
um recomeço
uma despedida;
a trégua
da guerra
na arte
e na cultura
do basium
ao suavium;
da benção
a um delírio
do sapo
e do príncipe;
pode salvar
nos lábios
a paixão
retirar o veneno;
recebido nas mãos
por sujeição
no bordel
por um sujeito
pérfido;
vir de longe
por carta
um momento intenso
vir pela busca
do amor
e perder o juízo
se for preciso;
pode secar as lagrimas
antes de caírem...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Moça

...doce moça dos lindos olhos que embocam quando param de frente aos meus;
esses meus olhos que não devem cochilar e acabarem surpreendidos pelos doces olhos dessa linda moça.

sábado, 11 de junho de 2011

Da cidade

Manhã de inverno, cidade vazia, vento gélido; o sol, fazendo seu esforço; nas ruas, todo lixo da noite anterior que passavam em redemoinhos; das pessoas, somente o rastro - o silêncio - as almas presas.
Em algumas horas, serão ouvidos os primeiros passos, os motores e buzinas dos carros; ônibus e trens lotados e amontoados. A vida frenética; algumas almas ainda presas, no calabouço de sua vontade(...)
É sempre assim em qualquer estação!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nada a ver, tudo a ver...

Poderia escrever de modo coerente sobre política, guerra ao terror, homofóbicos, vida, morte, homilia, ciência, enfim – aproveitar-se do momento e, quem sabe, colocar pra fora toda a indignação, toda alegria, todo desejo (...). No entanto, paradoxicamente ou não, resolvi contrariar o tópico frasal dos parágrafos que seguem:

Ainda bem que são folhas, pior seria se fossem estilhaços de bomba. Para que servem as faixas, se não as utilizamos? Os jardins têm vida e morte – e toda árvore oferece sua sombra a quem precisa. Para que servem as gravatas nas gaivotas? Olhai os lixos nos campos, nos cantos; ninguém liga ninguém sabe, ninguém viu – noventa por cento o quer longe e, outros dez, convivem. Vidas que custam caro. Bitucas de cigarro descartadas nas ruas são o mau hálito das cidades e, em sua companhia: sacolas plásticas. Cabruuum!, garrafas peti e de vidro hão se juntar – abram alas; lá vem um sofá desamparado.

O perfume também é uma forma de mensagem! Deixe-nos amar sem que recebamos necessariamente o amor desejado – é como um organismo que cria anticorpos. É tão bom falar de amor sem apelar para o desespero. Elas dizem que é lindo, enquanto eles, dizem ser legal; eles estão prontos, enquanto elas ainda estão na dúvida. Sim, a vida cria conflitos de interesse – é como empresa e mercado. E por falar em mercado, o cliente não é mais o rei, ele evoluiu, passou a ser o centro do universo. Pasmem!...ainda existem corporações com muralhas internas - ainda existe o desejo de ser apenas “chefe encapotado”, nada mais, e assim, dispor de autoridade estatutária.

Não basta transmitir conhecimento, se nem todos sabem tudo – é necessário formar capacidade intelectual e pensamento crítico - Nasceu pobre, ainda é pobre, e assim vai ficar?... Nem direita, nem esquerda; nem liberal, nem radical..., se depois do poder os outros continuam como os outros... Agronegócio ou agricultura familiar?
A mídia, às vezes achata a realidade, mas, sem ela, não conheceríamos os fatos, os verdadeiros fatos. Por onde andam os burgueses? Aqui, só ficaram os mascarados burgueses (...)

Tensões e acomodações andam de mãos dadas. Há coisas que se perdem pelo caminho - deixadas são anuladas; resgatá-las tem seu risco. O ímpeto é um artefato da vida? Envelhecer com saúde tem a ver com as decisões que tomamos na vida! Que tal dormir entre sete e nove horas por dia? Não é só saber ler, mas ter a pratica efetiva – ler para dialogar com a imaginação, com o mundo - estimular as células, para que essas substituam a função daquelas moribundas. Nunca é tarde para voltar à escola, tão tarde ainda, para se alimentar, e nunca será tarde para exercitar o corpo, pois, o tempo, é nada mais, do que um velho impostor.

Vindos cabelos

O duro é aguentar
dormir com ela
Aquele perfume
vindos cabelos
tenros cabelos
Da simplicidade e beleza
É duro dividir o espaço
com aquele corpo
banhado ao cetim
O sangue nervoso nas veias
Pés delicados
roçando aos meus
É duro saber
que terão outras noites
noites inteiras
noites em claro
Um apetitoso hálito
vindo da boca
uma boca que invade
Lençóis e travesseiros testemunham
o quanto é duro
dormir com ela
Aquele perfume
vindos cabelos
Como pluma pena
deita-se ao meu lado
Eu...
Eu tenho paciência
Quem não teria?
Quem não queria?
Em sã consciência
Quem não deveria?
abrigá-la nos braços
O mais duro ainda
é que o sono não vem
E aquele perfume
Vindos Cabelos...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fulga

Nas mãos, uma garrafa de vinho barato, uma taça de cristal e páginas de um jornal ainda proveitoso. O pensamento totalmente ileso das malesas da vida. A respiração controlada e os músculos relaxados. Os óculos para leitura limpos. Lá fora, o silêncio apresentava-se como se fosse um convidado muito esperado. No céu, estrelas multiplicando-se envolta da lua – a mesma lua que já não o surpreendera, mas, com sua beleza costumeira.
Na verdade, ele não gostara de restaurantes com pratos caros de nomes confusos e água francesa – preferira um queijo quente duma padaria da esquina muito frequentada, entretanto, com poucos, mas bons amigos.
Era noite de domingo, nada mais lhe restara, a não ser a companhia das idéias maravilhosas – negócios foram fechados, chefes repelidos, um novo carro comprado, os erros avaliados e velhos amores lembrados; todos imune a questionamentos... Somente os lêmures o observavam. – Ah! Como é erudito o só! – pensara ele.
Depois de algumas horas, lá no fundo, pondo-se a cochilar; vozes se despiam quase imperceptíveis e, ele, então, percebera a fuga do silêncio. Tudo era gargalhada, com os saltos nas mãos e os cabelos já soltos, abriram a porta da frente invadindo seu bixeiro.
Naquele instante não esbravecera, pois, eram elas duas donzelas.

- Como foi o jantar?
- Ótimo! Faltou você querido!
- Boa noite papai!
- Boa noite meu anjo, durma bem!
- Te espero na cama, querido!

As vozes se foram pelas escadas... Com o frio da noite, a lua e as estrelas cobriram-se de nuvens, o silencio escondido e os lêmures, assustados com o barulho mortificador, faleceram (...)

- Já estou subindo querida!
- Boa noite a todos! (em silêncio)
NUM SÓ DIA é possível atravessar rios de problemas; enfrentar luxurias da mente; contrapor a existência; amaldiçoar o momento e deflagrar a ira para o mundo(...) Num outro dia, daqueles em que as nuvens se afastam, é possível arrepender-se.
CONHEÇO ALGUÉM: que não crê no efeito reunião; espera um juízo da ciência e religião; vê imprecisão numa energia contida; que não se fixa lá nem aqui; que contesta as normas, quando as normas não brotam...

Verbo

Presentear: transitivo direto - direto nas ações - dos lobistas e facilitadores mundo a fora; compulsivos e delinquentes a partir de um aperto de mão
(...)

(...)

"Se precisar e preciso for, serei um encalço; mesmo que um grão de areia, para vigiar..."

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Há tempos

A era dos homens depois do fogo, do escambo e da partilha nas tribos; a era dos imperantes e soberanos depois das lutas inglórias

...

...Suas casas brancas estão falidas com porções de bactérias/ A espera é moribunda/ Esqueletos passeiam por corredores podres (...)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Praticar

não sejas tu
não seja você
não sejamos nós
não sejais vós
não sejam vocês

como os outros queiram

se tu estás triste
seja você
esteja você onde estiver
tenha você o que tiver
haja você
não hajais vós para os outros

que eu tenha amado
que tu tenhas também
que ele tenha amado
que nós tenhamos um dia amado
amado o perfeito

Na areia

"Não me venha com onda
de horas na praia
esperando água com sal

Não espere eu adormecer na areia
feito camarão pescado

Aproveite
enquanto ainda peço
porque amanhã posso esquecer
e meu esquecimento não será breve."

Lixo

Ninguém liga
Ninguém sabe
Ninguém viu
Noventa por cento o quer longe
Dez por cento convive

Vida que custa caro
A borracha é secular
em sua companhia: uma sacola plástica
Cabruuum!
um vidro e a garrafa peti a flutuar...
sobre águas de chuva
os meninos vão nadar.

Ao coração

"O coração não é uma caixa limitada, tampouco uma sala ampla para escolhas afetivas. O coração tem de ser de paredes móveis - o coração se adapta ao que é aceito - e lá dentro, as coisas se transformam"

Depois da noite

Será que a noite é banal? Seu ócio pode ser lucrativo. Enquanto umas cabeças se deitam, outras procuram... A liberdade, na noite, começa com silêncio. Durante a noite as invenções dialogam; a imprudência ronda e faz das almas desatentas seu refúgio. Há questões a serem respondidas? O bem trafega lado a lado de tudo que é mal - ambos são dependentes (...)
As noites parecem iguais, daqui de cima..., e depois da noite vem outra noite.

Pagina

Lírios
no outono
abandonados
e levados
pelo vento