sábado, 18 de maio de 2013

O QUE SE PODE ESPERAR; É LIDAR...


 Para o ser humano, situações ruins não deveriam passar nem que fosse para uma breve visita. E não adiantam argumentos psicológicos ou religiosos de que é necessário um tanto de sofrimento... O fato porem, é que sofrer faz parte do processo de viver, apenas isso.

Em contrapartida, o que é o sofrer? Esse suportar pode ser para algumas pessoas um pacote do destino e para outras, resultado duma procura inconsciente, e até mesmo consciente, dependendo da situação.

Quem nunca vivenciou ou viverá para dizer a frase: "não esperava que isso fosse acontecer comigo"(...?) De nada adianta estarmos em estado de alerta o tempo todo, se não podemos antecipar-se plenamente ao sofrimento. O que podemos, é evitar situações que venham a alimentar essa possível agonia, e ainda assim, longe da possibilidade de não tê-lo no decorrer de nossas vidas.

Como antecessor desta angústia, esse estado, poderá originar o medo, que em doses normais e longe da fobia, trará um equilíbrio - gerando uma resposta de alerta no organismo, preparando o individuo para luta ou, até mesmo, para fuga; que, em linhas gerais, tenderá a ser uma leve ansiedade e, na pior das hipóteses - em pavor - o que basicamente traria a necessidade de uma intervenção profissional.

Diferente do sofrer, à alegria, baseado em momentos felizes, se torna uma busca diária -, levando em consideração que um dia feliz se tornará passado motivador para busca de outro porvindouro, e assim por diante...

E, por mais incrível que possa parecer, trata-se, a principio, de uma busca solitária - partindo do raciocínio em que cada indivíduo é um só, mesmo que sua sina seja para viver em sociedade e pela sociedade. Já, num outro ponto de vista, àquele que procura a felicidade para si só – correrá um certo risco de não contemplá-la vibrantemente - já que a felicidade tem de ser vista e consequentemente compartilhada.

Com tudo, todas opiniões a cerca do assunto, não passam de mera suposições ou embasamentos empíricos. Valemo-nos pela única afirmação de que - o futuro ainda não existe e é o intervalo que se inicia após o presente.

E para findar, acrescento outro mais, parafraseando Friedrich Nietzsche: “não há fatos eternos, como não há verdades absolutas.”

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